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Decubra nesse post que negócio é esse de Meta tag e não, já adianto que não é algo relacionado a empresa do facebook. Sem mais delongas vamos ao que interessa:

O que são meta tags

As meta tags são declarações inseridas à seção head do código HTML para orientar as ações dos algoritmos quanto às classificações das páginas nos motores de pesquisa.

Em um cenário altamente competitivo nos motores de busca, ter uma estratégia consistente de SEO deixou de ser uma opção e passou a ser mandatório.

Assim, é necessário compreender essa estratégia desde seus pilares mais básicos.

Um deles são as meta tags. Apesar de parecerem apenas um detalhe, elas podem fazer toda a diferença nos seus resultados.

Neste post, vamos abordar tudo que você precisa saber sobre as metas tags e os respectivos impactos que elas proporcionam às ações de otimização.

Mais o que elas realmente são

Meta tags são elementos (comandos em HTML) que você cria para descrever o conteúdo de uma página para os mecanismos de busca. Assim, elas fornecem dados, como título ou breve resumo sobre o assunto abordado, para programas externos.

As meta tags são adicionados à seção <head> de sua página de código. Elas normalmente não são visíveis aos usuários, entretanto, funcionam como pequenas instruções para os algoritmos dos sites de busca.

Por esse motivo, preenchê-las é uma prática recomendada para que seu blog ou site consiga uma boa classificação nas páginas de resultado.

Mais qual a importancia delas?

Meta tags são extremamente importantes do ponto de vista de SEO, pois permitem que os mecanismos de pesquisa categorizem o conteúdo do site corretamente.

É como se você pudesse deixar instruções para o algoritmo que opera as classificações das SERPs para que ele não erre na interpretação do seu site.

Os mecanismos de pesquisa valorizam cada vez mais a qualidade da experiência do usuário na página, e isso inclui garantir que o site pesquisado e apontado na SERP satisfaça a demanda em um primeiro momento, da melhor maneira possível.

Como elas nos ajudam:

Então, as meta tags ajudam a certificar que as informações do site escolhido pelo algoritmo, como um opção viável para a busca do usuário, sejam condizentes com essa procura.

Apenas para ilustrar, não seria bom para os motores de pesquisa se o usuário precisasse refazer a busca de uma palavra-chave ou termo várias vezes, até encontrar o que procura.

Em termos mais simples, é como aliar oferta e procura, para que o seu site exiba as informações necessárias para suprir essa relação de maneira concisa e útil.

Para os proprietários de sites, as meta tags constituem elementos otimizáveis, que destacam as características mais importantes de um conteúdo, ajudam no rankeamento e aumentam o fluxo de visitantes em um site.

Para os usuários, as meta tags são elementos muitas vezes invisíveis, mas imprescindíveis para que o algoritmo “acerte” as sugestões se página que aparecem nas SERPs.

Existem vários tipos de meta tags que cumprem funções diferentes. Enquanto algumas estão relacionados à estrutura da página e garantem que seu site seja fácil de encontrar, outras orientam os mecanismos de pesquisa sobre quais partes da página são importantes e quais devem ser ignoradas.

Além disso, apesar de serem importantíssimas para SEO, nem todas elas propiciam resultados efetivos ou de alto impacto para a sua estratégia.

Logo, antes de decidir colocá-las em prática é necessário conhecer as funções e características de cada uma delas, para escolher somente às que realmente estão alinhados aos seus propósitos de Search Engine Optimization.

Abaixo alguns exemplos de Meta Tags

Tags canonicas:

<link rel = "canonical" href = "https://seusite.com.br" /> 

Se você tem um site, mas por precaução resolveu criar várias URLs e disponibilizou o mesmo conteúdo em todas essas páginas, para o caso de um usuário digitar o endereço errado, por exemplo, você pecou pelo exagero e certamente já foi penalizado por isso.

O algoritmo interpreta essa ação como a duplicação de conteúdo. Como não consegue distinguir qual é a página principal (ou original), classifica a mais conveniente e ignora as demais.

Outra situação em que isso pode acontecer é quando o proprietário do site cria um modelo de página para desktop e outro para dispositivos móveis, ou quando replica o conteúdo completo de um blog em uma rede social.

Nunca faça isso! Existem formas mais práticas e funcionais de direcionar URLs para um endereço único ou para tornar o seu conteúdo mobile-friendly, ou seja, responsivo para dispositivos móveis, sem que você tenha que ser penalizado por isso.

Felizmente, as meta tags canônicas também surgiram para ajudar nessa questão.

É como se você deixasse um recado escondido para o algoritmo do Google (“Ei, Google, se você encontrar outro conteúdo semelhante pela Internet, saiba que o original é este aqui, a versão que eu quero que apareça nas páginas de resultado!”).
Contudo vale deixar claro que a tag canônica é apenas um direcionamento, uma sugestão. Assim, não significa que o buscador irá respeitá-la sempre, então tenha isso em mente.

Meta description:

<meta name = "description" content = "Este é um exemplo da minha meta descrição.">

As meta tags de descrição são os famosos resumos que aparecem após os links azuis quando você procura alguma informação nos mecanismos de pesquisa.

Desse modo, elas precisam ser objetivas, claras, conter a palavra-chave (preferencialmente no início) e ainda facilitar a localização das informações mais relevantes para o usuário.

John Mueller, analista de tendências para webmasters do Google, explica como o Google utiliza as meta tags de descrição:

“Para as descrições que mostramos, tentamos nos concentrar na meta descrição que você fornece em suas páginas, mas se precisarmos de mais informações ou mais contexto com base na consulta do usuário, talvez possamos pegar algumas partes da página também.”

Em termos de SEO, a meta tag de descrição não é usada para classificação nas SERPs:

“Essencialmente, de um ponto de vista puramente técnico, essas descrições não são uma classificação para nada. ”

Entretanto, o Google usa o texto de meta descrição para criar os snippets de pesquisa. Logo, se você não adicionar uma meta descrição interessante para o usuário — perceba como a estratégia nunca deve ser direcionada apenas para os algoritmos — não vai adiantar aparecer nas primeiras posições.

Se o usuário achar que o seu conteúdo não será capaz de sanar o problema ou apontar uma solução mais fácil para a busca dele, todos os seus esforços de SEO escorrerão pelo ralo.

Ainda segundo John Mueller, as meta descrições “podem afetar a forma como os usuários veem seu site nos resultados de pesquisa e se eles realmente clicam ou não para acessá-lo.”

Para tanto, o padrão meta tag de descrição deve atender aos limites de tamanho ideal, que, geralmente, gira em torno de 140 caracteres. Também vale ressaltar que a meta description deve ser original: nunca duplique ou copie a descrição de um conteúdo.

Title tag:

<title> Exemplo de título </title>

Dentre todas os tipos de meta tags, a title tag (também conhecida como SEO title) é essencial para sua estratégia de SEO — elas impactam diretamente nas classificações das pesquisas e, ao contrário de outras meta tags, também estão visíveis para o usuário. Isso torna mais fácil que eles encontrem o que realmente procuram.

As meta tags de título, via de regra, são exibidas no título do resultado de busca, que aparecem na cor azul (ficam acima das tags de descrição).

Se você deseja rankear para uma palavra-chave específica no Google, é importante ter uma página específica e criar title tags exclusivas para cada uma delas.

Além disso, é fundamental que as tags de título sejam bem redigidas, pois ainda que bem posicionadas, elas podem receber poucos cliques. Veja algumas boas práticas para a title tag:

Usar entre 50 e 60 caracteres, no máximo 12 palavras;
Colocar a palavra-chave selecionada para página no início do título;
Não utilizar o nome da empresa no início do título;
Evitar o uso forçado das palavras-chave.

Se você não incluir uma title tag, o Google criará uma para você — isso pode não ser condizente com a sua estratégia e prejudicar a sua classificação.

Meta robots:

<meta name = "robôs" content = "noindex, nofollow">

Com as meta tags robots você tem a possibilidade de indicar aos mecanismos de pesquisa o que deseja que eles façam com a sua página. Comandos como:

Index/Noindex: assinala o seu intuito de mostrar sua página nos resultados das pesquisas ou não;
Follow/Nofolow: informa o que os mecanismos de busca devem fazer com os links das páginas (se devem confiar e segui-las ou não);
Noarchive: orienta o Google a não exibir a versão cache da página;
Nosnippet: instrui o site de busca a não exibir em seus resultados a descrição da página.

Você quer um exemplo de aplicação dessas tags de robô? Você pode inserir o comando “nofollow” na seção de comentários, uma vez que é uma parte da sua página pelo qual você tem controle o tempo todo.

Imagine se os visitantes do seu site incluírem links para páginas pelos quais você não quer que o algoritmo considere. Aquela seção não pode ser interpretada como parte do seu conteúdo.

Com essa tag, é como se você falasse para o algoritmo “Veja aqui Google, essa seção não deve ser incluída na minha estratégia de SEO”.

O “noindex” também é uma tag bastante popular, pois ela manda outro recado para o algoritmo: “Google, você não precisa indexar essa página na minha estratégia de SEO”.

Isso pode ser útil se você tem um subdomínio cuja página ainda está em fase de desenvolvimento e não quer visitantes antes de lançar as novidades.

Você também pode usar “noindex” se tiver um conteúdo exclusivo para outras etapas da sua estratégia de conversão de leads e pretende desbloqueá-lo somente se os usuários preencherem um formulário.

Dessa forma, nenhum visitante poderá encontrar essa página pelos motores de pesquisa a menos que deixem as informações solicitadas.

Outras meta tags:

<META NAME="geo.position" CONTENT="latitude; longitude">
<META NAME="geo.placename" CONTENT="Place Name">
<META NAME="geo.region" CONTENT="Country Subdivision Code">

A seguir, conheça outros tipos de meta tags que podem ser usadas — ou dispensadas —, em várias circunstâncias:

Meta tags sociais — os dados do OpenGraph e do Twitter, por exemplo, são importantes para compartilhamento, mas não são necessárias como declaração para os algoritmos;

Meta tags para bots — tags para robôs, como o Googlebot, podem ser úteis ou não. Elas são usadas para fornecer instruções muito específicas a um bot, como para não usar as informações de listagem do Yahoo Directory (noydir);

Meta tags de linguagens (idiomas) — o único motivo para o usuário aplicar essa tag é quando ele se muda de país e, consequentemente, a localização do dispositivo e, por isso, precisa declarar o idioma principal da sua página (existe uma lista específica pela qual você pode declarar);

Meta tags Geo — essas meta tags são compatíveis apenas com o Bing, pois a localização pode ser configurada diretamente pelo Search Console do Google. Elas informam o local, a posição relacionada à latitude e à longitude e região.

Meta tags de site verificado — em vez de usar esse tipo de meta tag, você pode verificar o seu site para o Google por meio do DNS, de um arquivo externo ou a partir da veiculação da conta ao Google Analytics e para o Bing por meio de um arquivo XML;

Meta tag de autor — já foi muito usada, mas há quem diga ser desnecessário informar o nome do autor do conteúdo para efeito de SEO;

Meta tag de solicitação de revisita — esse é um comando para que os robots retornem à página depois de um período de tempo específico, mas também não é usado em termos de SEO pelos algoritmos. O próprio Google orienta o uso do sitemap em XML para especificar a data da última modificação e a frequência de alteração dos URLs nos sites;

Meta tag de classificação — essa tag é usada para especificar aos buscadores a classificação de maturidade do conteúdo. Ela pode ser útil para textos, entretanto, para marcar um conteúdo visual como adulto, basta colocá-lo em um diretório separado e alertar isso ao algoritmo;

Meta tag de data e data de expiração — conforme o nome sugere, elas marcam a data da publicação do conteúdo e de sua expiração. Essas tags também são dispensáveis. A associação de um conteúdo à sua data de criação, publicação e atualização pode ser feita com mais eficácia em sitemaps;
Copyright — a meta tag de Copyright é uma informação redundante que também pode ser dispensada;

Meta tag de resumo — a meta tag indica qual parte de uma página é o resumo do conteúdo. Ela é usada, principalmente, para a publicação de trabalhos acadêmicos;

Meta tag de distribuição — essa tag era usada para controlar o acesso ao conteúdo. Entretanto, com a possibilidade de incluir recursos de controle de acesso por senha, caso a página seja aberta estará implícito que qualquer um pode acessá-la;

Meta tag de programa gerador — é usado para informar qual programa que baseou a criação da página e também é uma informação atualmente dispensável;

Meta tag de controle de cache — controla a frequência que uma página é armazenada em cache no navegador;

Meta tag para tipo de recurso — tag usada para nomear o tipo de recurso da página como “documento”, o que pode ser feito por meio da declaração DTD.

Conclusão:

Falamos aqui hoje um pouco sobre esse assunto que as vezes gera um pouco de dúvida, vale ressaltar que estas não são todas as Meta Tags existentes, porém para que o post não ficasse muito longo fizemos um apanhado geral das tags que são mais necessárias para que você desenvolvedor possa desenvolver projetos passiveis de um bom ranqueamento nos motores de busca.

Semantica pode não ser tudo, mais um código bem estruturado faz toda diferença para as Ferramentas de SEO, e lembrem-se caso tenham algum assunto específico comenta no post que havendo um bom engajamento nós da APPI Company podemos estar trazendo um post referente ao assunto.

Aqui o cliente faz toda a diferença!